Em meio a crimes, catástrofes e escândalos, os primeiros vestígios do jornalismo sensacionalista nasceram. A credibilidade ainda não havia sido conquistada, mas aos poucos foi se tornando um dos maiores meios da publicação de notícias da atualidade.
Nomes curiosos, muitas vezes ofensivos eram capas dos revolucionários pasquins. Seus principais objetivos eram denunciar as injustiças da realidade, criticar políticos e fugir do padrão da imprensa que existia na época. Tinha um caráter exagerado, lutava expressamente pela democracia e buscava a integridade da nação.
Conseguia com facilidade gerar discussões sobre os mais diversos assuntos e munia-se do humor para tentar aliviar o peso das publicações, defendia a independência e se expressava através de sátiras para chamar atenção de governantes. Exemplos são : O Grito dos Oprimidos, O Brasil Aflito e O Palhaço da Oposição.
Sendo assim, o que se pode analisar é que os objetivos mudaram muito do sensacionalismo primitivo, para o sensacionalismo atual. Os pasquins focavam a exposição de idéias afim de apontar as desigualdades sociais e políticas, lutava para o povo.Hoje, o que se pode perceber na televisão, é a busca pela audiência a qualquer preço, fazendo sim um jornalismo popular, mas muitas vezes não dando tanta importância em fazer denúncias e mostrar a realidade.
Contudo, o jornalismo popular se manifesta e ganha cada vez mais força e espaço nos meio de comunicação, sendo um dos principais a televisão. Buscando polêmica, audiência, movimentação do público,em sua maioria pessoas de baixa renda, o sensacionalismo não perde seu perfil e fiéis telespectadores que pactuam com os ideais revolucionários.
Aline Agustinetti
Primeiramente, a imprensa sensacionalista já não é mais uma forma alternativa de transmitir uma notícia. Essa linha de pensamento, que utiliza técnicas de títulos e chamadas atrativas que enfatizam escândalos e violência, tem sido adotada por muitas mídias espalhadas pelo mundo inteiro, como o jornal inglês The Sun.
Outro diferencial é percebido no conteúdo das matérias. Enquanto os pasquins focavam seus textos em denúncia do governo, a imprensa sensacionalista não prioriza essa crítica. Qualquer assunto, desde que cause espanto, chame atenção e desperte o interesse de um grande número de pessoas, pode ser considerado pauta para os editores.
Por fim, os propósitos do sensacionalismo modernos se diferem dos pasquins. O principal objetivo de antigamente era de uma mudança no governo. Hoje, os sensacionalistas buscam em primeiro lugar um maior número de leitores, ouvintes ou telespectadores.
Não importa a época da imprensa, sempre houve sensacionalismo desde o surgimento das metrópoles. Georg Simmel explica essa ligação do sensacionalismo com a cidade. A metrópole sempre causou fortes sensações nos cidadãos. Os sentimentos de cada um se afloraram devido a oportunidade de serem expressados com mais liberdades, incluindo traições e violências de cotidiano.
O sensacionalismo na imprensa demonstra a passagem de uma vida rural para uma vida urbana. Para Simmel, “esse retrato das sensações ao extremo é não só uma crítica social apontando a comunidade do passado, mas também um jornalismo de propaganda e de consumo que vende as sensações que o homem urbano vive e busca. Está totalmente ligada a conquista da libertação do mundo feudal do próprio homem ocidental e, portanto tem uma relação próxima do capitalismo. Isso explica a audiência pela imprensa sensacionalista”.
No caso dos pasquins, eles podem ser associados aos sensacionalistas pela maneira radical como transmitiam seus textos para o público, porém, se diferenciam pelo conteúdo e propósitos. No entanto, a origem dessa imprensa de sensações é muito mais antiga do que o programa ‘Cidade Alerta’ - acontece com o início do capitalismo.
Daniel de Luccas
Nomes curiosos, muitas vezes ofensivos eram capas dos revolucionários pasquins. Seus principais objetivos eram denunciar as injustiças da realidade, criticar políticos e fugir do padrão da imprensa que existia na época. Tinha um caráter exagerado, lutava expressamente pela democracia e buscava a integridade da nação.
Conseguia com facilidade gerar discussões sobre os mais diversos assuntos e munia-se do humor para tentar aliviar o peso das publicações, defendia a independência e se expressava através de sátiras para chamar atenção de governantes. Exemplos são : O Grito dos Oprimidos, O Brasil Aflito e O Palhaço da Oposição.
Sendo assim, o que se pode analisar é que os objetivos mudaram muito do sensacionalismo primitivo, para o sensacionalismo atual. Os pasquins focavam a exposição de idéias afim de apontar as desigualdades sociais e políticas, lutava para o povo.Hoje, o que se pode perceber na televisão, é a busca pela audiência a qualquer preço, fazendo sim um jornalismo popular, mas muitas vezes não dando tanta importância em fazer denúncias e mostrar a realidade.
Contudo, o jornalismo popular se manifesta e ganha cada vez mais força e espaço nos meio de comunicação, sendo um dos principais a televisão. Buscando polêmica, audiência, movimentação do público,em sua maioria pessoas de baixa renda, o sensacionalismo não perde seu perfil e fiéis telespectadores que pactuam com os ideais revolucionários.
Aline Agustinetti
Primeiramente, a imprensa sensacionalista já não é mais uma forma alternativa de transmitir uma notícia. Essa linha de pensamento, que utiliza técnicas de títulos e chamadas atrativas que enfatizam escândalos e violência, tem sido adotada por muitas mídias espalhadas pelo mundo inteiro, como o jornal inglês The Sun.
Outro diferencial é percebido no conteúdo das matérias. Enquanto os pasquins focavam seus textos em denúncia do governo, a imprensa sensacionalista não prioriza essa crítica. Qualquer assunto, desde que cause espanto, chame atenção e desperte o interesse de um grande número de pessoas, pode ser considerado pauta para os editores.
Por fim, os propósitos do sensacionalismo modernos se diferem dos pasquins. O principal objetivo de antigamente era de uma mudança no governo. Hoje, os sensacionalistas buscam em primeiro lugar um maior número de leitores, ouvintes ou telespectadores.
Não importa a época da imprensa, sempre houve sensacionalismo desde o surgimento das metrópoles. Georg Simmel explica essa ligação do sensacionalismo com a cidade. A metrópole sempre causou fortes sensações nos cidadãos. Os sentimentos de cada um se afloraram devido a oportunidade de serem expressados com mais liberdades, incluindo traições e violências de cotidiano.
O sensacionalismo na imprensa demonstra a passagem de uma vida rural para uma vida urbana. Para Simmel, “esse retrato das sensações ao extremo é não só uma crítica social apontando a comunidade do passado, mas também um jornalismo de propaganda e de consumo que vende as sensações que o homem urbano vive e busca. Está totalmente ligada a conquista da libertação do mundo feudal do próprio homem ocidental e, portanto tem uma relação próxima do capitalismo. Isso explica a audiência pela imprensa sensacionalista”.
No caso dos pasquins, eles podem ser associados aos sensacionalistas pela maneira radical como transmitiam seus textos para o público, porém, se diferenciam pelo conteúdo e propósitos. No entanto, a origem dessa imprensa de sensações é muito mais antiga do que o programa ‘Cidade Alerta’ - acontece com o início do capitalismo.
Daniel de Luccas